Você pode estar viciado(a)!

Não há dúvida de que nossa vida é feita de altos e baixos, basta olhar um eletrocardiograma e perceber como o coração trabalha. Entre diástoles e sístoles ele recebe e expulsa sangue o tempo todo, e o mesmo acontece em nossa vida.


Estamos recebendo e expulsando emoções o tempo todo!


O ideal é entendermos que embora altos e baixos emocionais façam parte da jornada, podemos nos tornar conscientes dessas oscilações e nos permitir não estar nos extremos.


Entretanto, nossos vícios emocionais dificultam, e muito, essa tarefa.


Vícios são aquelas coisas que não conseguimos ficar sem. Há pessoas viciadas em drogas e há pessoas viciadas em brigas, discussões e sofrimento.


A maior dificuldade em lidar com vícios é entender que eles se ocultam de nós, disfarçam-se. Muitos vícios emocionais são encobertos por discursos bonitos, emocionantes mesmo.


Quando estamos viciados em sofrer, procuramos inconscientemente por dores que alimentem nosso vício. Funciona assim:


A dor traz alívio imediato ao sofrimento e nos impede de olhar para suas verdadeiras causas. Mas esse alívio cobra seu preço e pede doses cada vez mais altas de dor. A dor pede doses cada vez mais altas de razões para doer. Então, saímos por aí identificados com a dor e a procura de mais motivos para sofrer. Pronto, estamos viciados sem saber.


Um exemplo disso é o sentimento de vitimização. Achamo-nos prejudicados e continuamos alimentando esse pensamento para, sem saber, aliviar a dor que nos provoca sofrimento ao invés de lidar com suas causas.


Mas, como escrevi no começo deste artigo, nossa vida é feita de altos e baixos, e desenvolver a habilidade de manter-se em uma “zona estável” é matéria de gestão das emoções.


O fato é que você não precisa andar por aí identificado com a dor.


Torne-se consciente!


Para isso, comece a sair do automatismo cotidiano e a perceber-se melhor. Tente deixar de fugir ou disfarçar o que dói comprando ou comendo alguma coisa.


Conte comigo nessa jornada de autopercepção!


Grande Abraço!

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