O corpo é a ferramenta pela qual a alma concretiza tudo que almejamos.
Enquanto não é desenvolvida uma tecnologia em que possamos realizar nossas vontades sentados no sofá, é o corpo quem concretiza na matéria o que pensamos.
O corpo é tão importante que é capaz de registrar algumas coisas em forma de memórias musculares e psicossomáticas.
É por meio dele que a vida ganha vida: nascemos de um corpo e por meio de um corpo.
Também expressamos emoções por meio do corpo, sorrindo, chorando, gritando ou batendo.
"O corpo expressa a vida por meio do movimento"
Não precisamos adorar ao corpo como a um deus, mas respeitar e cuidar.
Respeitar para evitar o envelhecimento precoce e cuidar para não o levar a fadiga.
O corpo é nosso primeiro terreno. É por meio dele que conquistamos, ainda na infância, a noção de perto e longe, grande e pequeno, eu e o outro.
Toda a nossa referência espaço temporal se dá a partir da autopercepção de nosso corpo, seja ela consciente ou inconsciente.
Além disso, o corpo é nossa primeira e última casa neste plano da existência.
Mas por que muitas pessoas abandonam o autocuidado mesmo sabendo de sua importância?
A resposta é simples e complexa ao mesmo tempo.
Simples se pensarmos no corpo como carne, ossos e músculos. Complexa se o entendermos como um amálgama entre o espírito e a mente.
Pelo viés carnal, quase sempre a conversa esbarra no senso estético. E embora a estética seja um sinalizador de autocuidado, nem de longe é o mais importante.
Mas basta nos aproximar desse assunto e logo virão muitas desculpas e justificativas para não cuidar do corpo.
Argumentos do tipo: “não tenho tempo”; “eu até queria fazer uma caminhada, mas preciso de um tênis novo”; “eu sou magro, pra que fazer academia?”
Pelo viés espiritual, a maior parte das pessoas acredita ser perda de tempo cuidar da mente e das emoções.
E aí surgem as psicossomatizações. Começam a aparecer sintomas físicos pela falta ou mal gerenciamento das emoções.
Manchas na pele, irritações, coceiras, dores crônicas e por aí vai...Essas reações são o corpo expressando que algo não vai bem.
Em geral, todo excesso, físico ou emocional, manifesta-se no corpo, mas devido a correria do dia a dia, não nos damos conta.
Não é por menos que a cultura oriental preconiza não ser possível um corpo fraco sustentar uma mente forte.
Mas esse texto não é para explorar a mística do corpo e a força da alma, é para desbloquear em você a importância do autocuidado, pilar essencial da autoconfiança.
Que tal começar hoje a cuidar de si?
Grande Abraço!
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