Sabotadores Mentais

Sabotadores são inimigos internos desenvolvidos, principalmente em nossa infância, devido a situações e crenças que criamos e que permanecem em nossas mentes, de forma mais sutil, quando adultos.

Por exemplo, se quando crianças somos submetidos a situações familiares de incerteza, é provável que o sabotador hipervigilante será mais forte em nossa vida.

Os sabotadores trabalham como respostas prontas do cérebro a situações consideradas perigosas, mesmo sem haver qualquer risco iminente.

Para nossa sorte, a mente também conta com um Sábio...

O Sábio é o opositor dos sabotadores. Como o próprio nome diz, ele tem acesso a sua sabedoria e consegue discernir situações.

Quando o sábio está no controle, a mente age em nosso benefício, porém, em alguns momentos, os nossos sabotadores assumem o controle e podem nos levar por caminhos que não são tão bons para nós.

Quem tem dominado sua mente, o Sábio ou os Sabotadores?

Perfeccionismo e necessidade de ordem e organização levadas longe demais.

O Insistente oferece uma maneira de silenciar a voz constante da autocrítica e do medo da crítica dos outros ao tentar ser perfeito.

“Se você fizer o que é certo, vai estar fora do alcance da interferência e da reprovação dos outros.”

A perfeição e a ordem trazem um sentimento de alívio temporário.

Provavelmente viveu em meio a uma dinâmica familiar caótica e para sentir-se aceito por pais emocionalmente distantes ou exigentes, precisou de destacar como a criança perfeita e irrepreensível.

Leitura sugerida: “A coragem de ser imperfeito.”

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O Prestativo tenta ganhar a atenção e aceitação ao ajudar aos outros.

É uma tentativa indireta de satisfazer suas necessidades emocionais.

É alimentado por três suposições aprendidas na infância:

1. Devo colocar as necessidades dos outros à frente das minhas;

2. Devo dar amor e afeição para poder receber em troca;

3. Preciso conquistar esses sentimentos ou não serei digno de amor.

Leitura sugerida: “A arte de dizer não.”

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Dependente de desempenho e realizações constantes para sentir-se respeitado e autovalidado.

Altamente concentrado em sucesso externo, o que leva a tendências workaholic insustentáveis e perda de contato com necessidades emocionais e de relacionamento mais profundos.

Para o Hiper-Realizador, a autovalidação, a autoaceitação e o amor-próprio são condicionais — estão condicionados ao desempenho contínuo.

Isso costuma ser resultado de validação condicional ou completamente ausente de figuras paternas.

Leitura sugerida: “O milagre da manhã.”

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Foco extremo em sentimentos internos, principalmente os dolorosos. Tendência a mártir.

A Vítima está, na maior parte das vezes, associada a uma experiência de infância de não se sentir vista ou aceita, o que a leva a acreditar que tem alguma coisa de errado com ela.

Costuma desperdiçar sua vitalidade com ressentimentos.

Leitura sugerida: “O poder da autorresponsabilidade.”

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Foco intenso e exclusivo no processamento racional de tudo, incluindo relacionamentos.

Pode ser percebido como frio, distante e intelectualmente arrogante.

O Hiper-racional é uma boa estratégia de sobrevivência em circunstâncias de desordem e ambiente caótico na infância.

A fuga para a mente racional, limpa e organizada, gera uma falsa sensação de segurança e superioridade intelectual.

Leitura sugerida: “O poder do agora.”

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Ansiedade contínua e intensa quanto a todos os perigos da vida e grande foco no que pode dar errado.

Vigilância que nunca pode descansar.

O Hipervigilante costuma vir de experiências no começo da vida em que a fonte de segurança (a figura paterna, materna ou cuidadores) era imprevisível e não confiável.

Também pode surgir quando eventos dolorosos e inesperados fizeram a vida parecer ameaçadora e insegura.

Leitura sugerida: “Permissão para sentir.”

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Sempre em busca de maior excitação na próxima atividade ou se ocupando constantemente.

Raramente fica em paz ou satisfeito com a atividade do momento.

O Inquieto é uma estratégia para encontrar novas fontes de excitação, prazer e autopromoção constantemente.

Isso pode ser associado a experiências do começo da vida com atenção inadequada dos pais ou circunstâncias dolorosas.

A complacência do Inquieto não só forneceu atenção substituta como também uma fuga para não ter que lidar com a ansiedade e a dor.

Leitura sugerida: “Coisas que você só vê quando desacelera.”

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Necessidade baseada em ansiedade de assumir a responsabilidade e controlar situações, forçando as ações das pessoas à sua própria vontade.

Por baixo da bravata do Controlador costuma haver um medo escondido de ser controlado por outros ou pela vida.

O Controlador costuma ser associado a experiências no começo da vida em que a criança é obrigada a crescer rápido, ficar sozinha e assumir controle do ambiente caótico ou perigoso para poder sobreviver física e/ou emocionalmente.

Leitura sugerida: “Marley & Eu”

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Foco no positivo e no agradável de uma forma extrema. Fuga de tarefas e conflitos difíceis e desagradáveis.

O Esquivo pode surgir tanto de uma infância feliz quanto de uma infância difícil.

Em uma infância feliz, a criança pode não ter aprendido a lidar com emoções difíceis.

Leitura sugerida: “Poder da Ação”

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Acha defeitos em si mesmo, nos outros e nas circunstâncias.

Provoca a maior parte das nossas decepções: raiva, arrependimento, culpa, vergonha e ansiedade. Ativa Sabotadores cúmplices.

Uma tendência em reparar, exagerar e reagir ao negativo é uma estratégia de sobrevivência central.

Por causa dessa função chave, o Crítico é o Sabotador universal compartilhado por todos, independente das circunstâncias em que crescemos.

Espero que ao chegar a este ponto da leitura você já tenha feito o teste para descobrir e dominar seu principal sabotador e tenha adquirido o livro indicado.

Grande Abraço!